A bela e a fera

A bela e a fera
arte de Mateus Rios, para adaptação realizada por Susana Ventura

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Um livro que começa a ficar pronto

Há várias fases do trabalho de escritora: do nascer de uma ideia ao deambular para falar sobre algum livro (às vezes anos depois de sua publicação, quando é preciso ir à estante, pegar seu exemplar de trabalho e voltar a ler, reencontrando-se com algum aspecto do livro ou com ele como um todo). Uma das fases mais emocionante é a chegada de provas de um novo livro. Há casas editoriais que ainda mandam provas em papel (eu acho uma delícia). E aquele maço de folhas vai e volta, marcado a lápis, depois a caneta, às vezes a várias cores, em idas e voltas. Na maior parte das vezes, no entanto, as provas são virtuais: o arquivo chega, para ser aberto e revelar surpresas. Houve um livro, o meu primeiro infantil, que eu não tive coragem de abrir sozinha. Apoderou-se de mim estranho medo. Telefonei a uma amiga, mandei-lhe uma cópia e juntas abrimos e vimos, cada qual em sua casa. Ontem chegaram provas e, com elas, a emoção de ver, pela primeira vez, em quatro cores, as ilustrações da Carla Irusta para o livro. E de ver o projeto gráfico proposto por outra fera, a querida Carla Arbex. E de enfrentar de outro jeito o texto que, há dois anos, começou a sair da minha cabeça e teve muitas etapas até chegar à sua forma final, em outubro de 2014. Para marcar este Dia de Reis, tão especial para mim, faço este post e divulgo uma das imagens criadas pela Carla Irusta. Outro dia eu conto mais, bem mais, sobre este próximo livro.

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